quarta-feira, setembro 07, 2011

O Castelo Medieval - chave da Idade Média

Castelo Dunstanburg a torre britânica sucessora dos primeiros castelos de mota.

O Castelo ou torre de residência senhorial em Greenknowe 

O Castelo de Marvão sobre edificado sobre uma elevação montanhosa característica da Reconquista Cristã na Peninsula Ibérica.

A torre do Castelo Medieval de Frías (Burgos).

Castelo de fronteira de Castro Marim (Algarve) 

 Castelo de residência papal de Avinhão

 Fortaleza Medieval de Carcassone - Património da Unesco

Praça - Fortaleza de Elvas na transição para a modernidade.

A origem do Castelo remonta a épocas anteriores ao século IX , quando se definiu a denominada “mota”, elevação que servia para levar a cabo a última defesa e que estava ligada com um ou mais recintos, onde se identificava as habitações e os serviços de apoio. Na centúria seguinte, o conceito de “mota” é alterado, pela construção em pedra de uma torre principal fortificada e reforçada, continuando a sua função defensiva mas identificada também como uma habitação, em muitos casos tratava-se de residências senhoriais, normalmente de príncipes mas também como morada real nomeadamente nas ilhas britânicas. Nos séculos XI e XII, o castelo define-se a partir de uma planta geométrica flanqueada por torres. O Castelo torna-se um espaço fortificado, enriquecido por sólidas muralhas, que flanqueavam as zonas mais sensíveis da edificação nomeadamente a entrada principal. Nas regiões germânicas, na mesma época numa perspectiva defensiva, introduziu o fosso que fez escol em toda a Europa Ocidental. Na Península Ibérica, face há ameaça muçulmana em plena reconquista cristã, o castelo era edificada em zonas montanhosas quase inacessíveis como forma de impor a sua superioridade militar. Em muitos casos, como em Portugal tais construções foram levantadas sobre antigos castros ou velhas muralhas romanas, mas evidente no centro e no sul da Península. Nos finais do séc. XII e princípios do XIII, em Espanha, aparecem castelos regulares organizados em torno de pátios regulares e porticados, como Sádaba ou Villalba de los Alcores y poderosas fortalezas como Calatrava de la Nueva,Consuegra o Peñiscola,que recordam poderosamente as lendárias fortalezas de cavaleiros cruzados da terra Santa. Com a introdução do fogo, chegava ao fim a longo período do domínio do Castelo na actividade bélica medieval, quando os únicos recursos disponíveis ao sitiante eram os da antiguidade clássica: catapultas, aríetes, escadas e a mais eficaz de tosas as armas a fome quando se ponha cerco a uma população. A solução segundo Maquievel: “ é construir muralhas retorcidas e com vários abrigos e locais de defesa para que se o inimigo tentar aproximar-se, possa ser enfrentado e repelido tanto nos flancos como na frente”. A solução encontrada, passou pelas próprias muralhas mais grossas e rebaixadas para se constituírem no menor alvo possível ao fogo inimigo reforçadas com fortificações. Os fossos rodeavam as edificações militarizadas, protegidas por guaritas cujas taludes que se desenvolviam à sua frente tinham como objectivo expor os fogo os eventuais assaltantes eram um novo tempo na guerra medieval …. o tempo das fortalezas que iria vigorar no Ocidente a partir do séc. XVII.