sábado, fevereiro 04, 2012

A Catedral românica na Europa Ocidental


Planta da Catedral de Santiago de Compostela
(exemplo típico da evolução da planta basílical de três a cinco naves.

 Catedral de Toledo (1226)

Evidente a tendência para a horizontalidade característica da arquitectura românica.



 Catedral de Notre Dame / Paris

Edificada entre de 1163 e 1250, definida de por uma planta de três naves e três pisos


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Sé Velha de Coimbra - reflecte pela sua estruturação defensiva a época da Reconquista Cristã.

 A robustez dos pilares uma característica do arquitectura romântica
(Nave lateral do Mosteiro de Alcobaça) 




As esculturas enobrecem as superfícies interiores e exteriores dos alçados românticos 


O século XII em plena Idade da Fé, a Europa tornou-se cenário de um autêntico fenómeno no âmbito da arquitectura religiosa. As sólidas e austeras igrejas românticas deram lugar às grandes construções – nasciam as grandes catedrais.  As primeiras edificações datam do séc. X e são contemporâneas de uma nova ordem política e social, que se havia imposto na Europa, o feudalismo, numa época em que alguns destes locais de culto, surgiam nas rotas das grandes peregrinações e um pouco por todo o Ocidente, nas mais diversas versões. A solidez dos seus alçados era todavia um elemento comum, numa época em que a pedra ocupava nomeadamente as coberturas de madeira, surgia as abóbadas de berço, cuja complexidade de organização implicava uma distribuição equilibrada de pesos nas paredes laterais. Com o fim de permitir a sustentabilidade dos referidos alçados, se reforçaram os seus pontos básicos com maciços contrafortes. Os vãos, eram escassos e pequenos, definidos por arcos redondos, contribuindo para a falta de luminosidade no interior da edificação e de um colorido muito próprio, mas favorável a um ambiente de fé que marcou os tempos medievais. Os alçados por vezes apresentavam “vastas faixas” de frescos de cores intensas tais como o verde, azul e violeta. Tons semelhantes cobriam as abóbadas e as colunas. As esfinges dos Santos eram dourados e os objectos litúrgicos estavam decorados com esmaltes e pedras preciosas. Para aliviar as massas românticas, se empregou também a escultura, tanto no interior como no exterior.