domingo, maio 27, 2012

Ponta Delgada - primeiras décadas do século XX



Praça da República


Largo da Matriz 


Aterro e Portas da cidade


Vista da cidade a partir do porto.


sábado, maio 26, 2012

1.3 - A definição do território a sul do Tejo ...




Vila Viçosa distinguia-se como um espaço fortificado de apoio à defesa da raia. 


Estremoz afirmava-se como núcleo populacional  em plena Idade Média


Noudar uma população fortificada no contexto da defesa da raia no final do séc.XIII

Os tempos de paz manifestavam-se no sul cristão e peninsular em terras do Alentejo e da Extremdura, depois da reconquista do território preparava-se a organização do território, a colonização era uma prioridade dos monarcas da Cristandade. No terreno, o processo de organização económica ocorria com alguma normalidade eram raros os casos de conflitos dos árabes e dos  bérberes que há optando por se fixar na península não o ofereciam resistência e a prioridade era então a transferência de efectivos para os locais de povoamento. Com efeito, a partir de meados do séc. XIII, os monarcas portugueses – D.Afonso III e D.Dinis, centram uma grande parte da sua acção política, na concessão de terras e jurisdição, a todos aqueles que tinham participado no esforço colectivo da reconquista e de um modo particular às ordens religiosas tal como acontecia na vizinha Extremadura, a concessão de cartas de foral confirmava a definição de um espaço territorial bem definido, o Alto Alentejo. O traçado definido desde a conquista de Alcácer do Sal (1217), confirmado com a afirmação do maior núcleo urbano populacional em terras de planície onde se destacava o seu primeiro núcleo urbano, devidamente protegido por uma série de castelos interiores de segunda linha que tornavam-se verdadeiros “agueiros” em tempo de crise política-militar de apoio aos castelos de primeira linha onde pontificavam os castelos da raia e principalmente o estratégico castelo da Juromenha cuja importância perdeu-se nas primeiras centúrias da Baixa Idade Média. Em terras mais a sul  a Ordem de Santiago pontificava e a sua actividade militar intensa permitiria um domínio consistente do litoral, do interior centro e das terras de “ barros”, Beja e Serpa  e partilhando a linha final da raia em partilha com os Hospitalários que se afirmavam ao longo da linha do Guadiana ainda em terras do norte alentejano. A região do Baixo Alentejo, definia-se com uma longa faixa de território com um enorme vazio demográfico e cada vez mais isolada dos centros de decisão caso particular do núcleo urbano de Beja, que perdia a sua posição estratégia nas rotas para outros centros urbanos por excelência como Mérida, Toledo e Córdova, os novos tempos era difíceis para as gentes do sul habituadas ao contacto com os progressos e a inovações da tecnologia do Islão. Em comum estruturava-se na região Alentejo, a auto-organização concelhia, com a respectiva autonomia institucional e judicial, consagrada pelos forais e pela tradição, isso não foi obstáculo para que os laços entre os concelhos e os reis fossem estabelecidos com a devida fidelidade entre poderes. De facto, o reconhecimento das cartas forais que outorgavam as liberdades  por parte dos monarcas era um elemento de coesão e cabia a cada conselho guardá-la como de um tesouro se tratasse (Rui Ramos,pp.76) . Porém o poder central estava devidamente representado pelo poder Central, o alcaide, era a autoridade máxima em termos militares , velando pela defesa e segurança das populações e a sua nomeação obedecia a critérios de confiança no seio da sua nobreza. Assim e nos primeiros momentos da nacionalidade em terras da planície o poder monárquico e os poderes concelhios seguiam um caminho comum assentes numa relação jurídica e de confiança, onde a lealdade era uma exigência, num País recentemente formado onde o Rei era o grande senhor do Estado. Se é certo que as cartas forais, foram um diploma fundamental na organização territorial, a guerra estava devidamente regulada nestes diplomas régios, a Sul do mondego e em terras do Alentejo, a guerra era então reconhecida, quer pelos que nela intervinham quer pelos que a dirigiam, como uma actividade lucrativa. Todos ganhavam com o saque e despojos, cobrando a Coroa vários tributos militares, com destaque para o quinto dos despojos. De resto, em tempo de paz no sul do território a simbologia da guerra estava presente de forma simbólica na documentação régia, o selo municipal com castelos com várias torres eram visíveis um pouco por todo o país, se havia vilas como a de Viana do Castelo que utilizava a simbologia dos senhores da guerra, já que as suas armas municipais representam os Riba de Vizela nos casos dos centros urbanos principais do Alto Alentejo, nos tempos medievais, não deixam dúvidas quando identificamos as representações equestres dos selos de Évora e de Elvas. Mas nesta época de formação do quadro institucional do estado português os forais, em terras do Alentejo seguem várias fases de institucionalização das cartas forais,  a 1ª fase -  D.Afonso II – Avis (1218);  2ª fase – D. Sancho II -  Elvas (1226); Alter do Chão e Crato (1232); 3ºfase (D.Afonso III – Avis (1254);  Arronches (1255);  Estremoz e  Alcaçovas (1258); Portalegre (1259); Terena (1262); Beringel e Portel (1262); Vila Viçosa (1270); Évora Monte e Monsaraz (1286) e 4ºfase- Ourique (1290) (Alter do Chão(1293);  Moura, Serpa e Noudar (1295, Borba (1302), Lavre (1304) e Redondo (1318) . Ou seja, a organização do território do sul de Portugal  ocorre a  ritmo considerável com  a deslocação de população do norte para sul dando origem a novas localidades um pouco por todo o Alentejo em menos de duas décadas após a definição das fronteiras nacionais.                              

quarta-feira, maio 16, 2012

Em Cannes fala-se português ...



Marilyn Monroe (1947)  abre o festival de glamour em Cannes (foto de James V.Roy )


O as regatas tornaram Cannes conhecida antes de meados do Século XX


 O Turismo em meados do século  colocava Cannes na rota da Riviera francesa


   A marina e a avenida marginal ...irrompem o verde ... 
...de um centro urbano que continua a acolher a natureza (2009) 

A 65.ª edição do Festival de Cinema de Cannes começa esta quarta-feira, em França, à sombra da imagem iconográfica da actriz Marilyn Monroe, e a cidade transforma-se na «Meca do glamour e do cinema». É assim que a agência France Press descreve agora a cidade da costa azul francesa, porque muita coisa acontece no festival para lá das estreias mundiais.O festival, que se associa aos 50 anos da morte da actriz Marilyn Monroe, vai abrir na quarta-feira em tom de comédia, com Moonrise Kingdom, de Wes Anderson, que conta com Bruce Willis, Edward Norton, Bill Murray e Frances McDormand. Em Cannes são esperadas várias estrelas de cinema, como Brad Pitt, a propósito do filme Killing them softly, Kristen Stewart, por causa de On the road, Sean Penn, que dará um jantar a favor do Haiti, e Robert Pattinson, por Cosmopolis, de David Cronenberg. Cosmopolis, produzido por Paulo Branco, é um dos filmes aguardados no festival e, por conta dele, em Cannes, vão estar os portugueses Dead Combo, que actuarão no dia 25, na festa da estreia mundial da longa-metragem. A competir pela Palma de Ouro estão ainda vários realizadores premiados, entre os quais Michael Haneke, que apresenta Amour, com Jean-Louis Trintignant, Isabelle Huppert e Rita Blanco, no elenco, Abbas Kiarostami, Ken Loach e Cristian Mungiu. Kiarostami competirá com Like someone in love, Ken Loach, com The angel's share, e o romeno Cristian Mungiu, com Beyond the hills. A selecção motivou um grupo feminista a acusar a direcção do festival de sexismo, por não terem sido incluídas realizadoras na competição. Thierry Frémaux, da organização do festival, viu-se obrigado a justificar as escolhas e a alertar que o problema da discrepância entre homens e mulheres na realização não se resume a Cannes, mas à produção internacional no seu conjunto. O júri da secção principal será presidido pelo realizador italiano Nanni Moretti.Nesta edição, o Brasil terá uma presença reforçada com o realizador Walter Salles, na competição oficial, com o documentário A Música segundo Tom Jobim, de Nelson Pereira dos Santos, e com as participações dos realizadores Carlos Diegues, Ruy Guerra e Eduardo Coutinho.Na Quinzena dos Realizadores, evento paralelo ao festival, será exibida a curta-metragem Os vivos também choram, do realizador luso-descendente Basil da Cunha, protagonizada por José Pedro Gomes. Basil da Cunha, filho de pai português e mãe suíça, volta a ser seleccionado depois de ter participado na Quinzena dos Realizadores em 2011, com Nuvem. Na semana da crítica, outro dos eventos paralelos, o júri das curtas-metragens é presidido pelo realizador português João Pedro Rodrigues. À margem do festival, mas aproveitando todas as atenções que estarão centradas em Cannes, será exibido, na cidade, no dia 24, o filme O cônsul de Bordéus, de Francisco Manso e João Correa, sobre a vida do Aristides de Sousa Mendes.O encerramento do festival, no dia 27, será com o filme Thérèse D., do realizador francês Claude Miller, que morreu em Abril. In Diário Digital com Lusa

terça-feira, maio 15, 2012

1.2 - Os castelos em linha na raia da fronteira do Alentejo...



Castelo de Niza de planta quandragular


Castelo de Vide - de primeira linha


Vila Viçosa, Castelo  - de segunda linha


Castelo de Elvas fundamental na defesa da raia 

A reconquista cristã no Alentejo desenvolvia-se ao mesmo ritmo bélico que na vizinha Extremadura espanhola, enquanto na raia de Portalegre dominavam os castelos ao serviço da coroa portuguesa, ao sul no actual distrito de Beja e ao longo da margem esquerda do Guadiana dominavam as ordens militares religiosas dos Hospitalários e de Santiago. Na verdade o grande rio do sul servia as ambições das hostes cristãs, no caso da Extremadura a incorporação dos centros urbanos do vale do Guadiana abria definitivamente uma nova etapa em que as ordens militares que foram decisivas para o domínio da região, cuja conquista do Castelo de Montemolín pela Ordem de Santiago em 1248, fundada por D. Afonso VII de Castela e com sede em Plasencia, significou o domínio da totalidade do território praticamente nas mãos das hostes cristãs. Mas este domínio que marcou os tempos medievais, assentou numa rede de castelos que se edificaram tanto no Alentejo como na Extremadura, em zonas elevadas, inacessíveis e com um forte poder de controlo e domínio, sobre as vastas planícies que os “cercavam” e que limitavam qualquer ofensiva islâmica. No território português, do norte ao sul do território alentejano, destacavam-se uma série de castelos de primeira e segunda linha, com uma série de características específicas embora obedecendo a uma gramática construtiva de fortificação, desde logo visível pelo traçado da sua planta, os rectangulares casos dos castelos de Monforte, Elvas, Campo Maior, Serpa e Mourão, os que seguiam a planta poligonal, Juromenha, Alandroal e Moura ou a exótica forma trapeziforme do castelo de Mértola. A Torre de Menagem, vigilante de planta quadrada dominavam a arte de fortificar da arma de guerra mais eficiente do período medieval que inclusivamente também pontificava nos castelos da raia da Extremadura e de um modo particular no extremo desta província. As altas torres na raia portuguesa, ultrapassavam os 30 metros na raia do Alto Alentejo, destacava-se a do castelo de Olivença (35.20 m) e de Alpalhão (32.70m). Outras torres de planta quadrangular, adossadas, eram geralmente colocadas estrategicamente ao longo do pano de muralha destinadas a diminuir os ângulos mortos de visão permitindo flanquear o adversário. Na Extremadura, as torres cilíndricas do castelo de Villagercía da Torre ou os torreões poligonais, da Torre de Menagem dos Duques de Alba, marcavam outra diferença. As semelhanças entre os castelos do Alentejo e da Extremadura, tornava-se mais evidentes relativamente aos seus panos de muralhas, cuja dimensão média ultrapassava os 200 metros e 10 metros de altura, casos dos castelos de Nisa, Castelo Vide, Niza, Elvas, Olivença, Alandroal e Monsaraz. (os maiores chegavam os 300 e cuja altura situava-se por volta de 20 metros). A paisagem acastelada, marcava as linhas de fronteira entre Portugal e Castela, face a afirmação destas unidades políticas numa época em que o adversário islâmico tinha praticamente abandonado o território nacional. Em primeiro plano, destacavam-se os castelos de primeira linha, como era os casos de Castelo Vide, Marvão, Alegrete, Arronches, Ouguela, Campo Maior, Elvas, Juromenha, Olivença, Mourão, Noudar ou Serpa, que constituíam o primeiro obstáculo ao invasor. Os de segunda linha de apoio e socorro às operações de cerco, de pequenos castelos com excepção do castelo de Beja, assim do norte para sul, na planície alentejana identificavam-se os castelos de Niza, Alpalhão, Crato, Alegrete, Arronches, Assumar, Monforte, Vieiros, Borba, Estremoz, vila Viçosa, Alandroal e Terena.  

domingo, maio 13, 2012

13 de Maio ...dias de Fé....em Fátima ....


Azinheira das aparições 


A primeira capela das aparições ...


A Basílica e capela das aparições 


O Santuário na peregrinação de 13 de Maio de 1967


Paulo VI ...o primeiro papa de Fátima .. nos 50 anos das aparições 

A vidente irmã Lúcia ...e o papa João Paulo II em  Maio de 1982

terça-feira, maio 08, 2012

Praias histórias de Portugal ....do Norte ..


Póvoa de Varzim ... em tempo de trabalho...


Espinho ... a piscina ao gosto das classes médias de meados do séc .XX.


S.Martinho do Porto ... a ida a banhos da fidalguia de sangue na tradição de finais do séc. XIX.


Nazaré ...entre a paisagem ... uma tradição ...um areal de lazer e de trabalho 

domingo, maio 06, 2012

1.1. - O Alentejo ...uma ideia ...uma Terra...



Mértola sede administrativa da Lusitânia Romana ...


As Cartas régias  multiplicam-se nos Séc .XII e XIII com a ocupação e colonização do Alentejo.


A reconquista Cristã na Extremadura espanhola ... um modelo ... uma história paralela ....


Mértola entre a prosperidade islâmica ...e a fronteira de Portugal Medieval ao Sul da planície

           Antes do séc. XII e XIII o Alentejo como realidade administrativa não existe, mas é antes uma longa e vasta planície sob domínio islâmico, desde que o Wali ou governador árabe de Ifriqiyah e Magrib, Musa Ibn Nusayr no Verão de 710, enviou o seu oficial Tarif ibn Malik a fazer um primeiro reconhecimento do território antes do Governador de Tânger, avançar sobre a Península Ibérica para um domínio efectivo de território de mais de três séculos. O primeiro momento da ocupação árabe ocorreu com a conquista da cidade de Mérida – Emerita Augusta,  em 713 por Musa Bem Nusayr, que administrativamente tinha a jurisdição sobre os actuais  territórios da Extremadura, Alentejo e Algarve.  Nesse processo secular de ocupação, nos limites do centro e sul do território, afirmava-se a florescente província do Al Garb Andaluz cuja colonização foi feita por tribos Árabes e Berberes, que desde cedo se fixaram em terras do actual território português, como se identifica na toponímia dos actuais distritos de Portalegre, Évora e Beja, e em especial, nos concelhos de Avis, Castelo de Vide, Gavião, Portalegre, Ferreira do Alentejo, Mértola, Odemira ou Serpa. Em território da planície, a Baja islâmica (Beja) distinguia-se pela dignidade da sua cidade com cerca de 7000 pessoas no período de maior prosperidade. A cidades do Al Garb desenvolviam-se no cimo das colinas numa posição de domínio sobre a planície, não sendo a altura determinante para a sua implantação, ainda que a sua alcáçova e fortificação acastelada fosse uma preocupação dominante das suas edificações, por regra situadas no cruzamento das vias comunicações fundamental para a sua dinamização económica. Outras cidades (Kura) de tamanho mediano, se distinguiam-se na vasta planície do sul peninsular, casos de Alcácer do Sal  - Al Qasr Abi Danis ,  Elvas - Albas, Ilbas ou Yalbas, Évora - Yabura  ou Mértola - Martula, cuja fundação resultou de outras realidades fortificadas, como é o caso de Alcácer do Sal que evolui directamente de um oppidum fortificado. Todavia nem sempre essa foi a norma seguida, de facto no caso de Elvas a sua edificação foi planeada de raiz pouco depois de 884 por Iban Marwan, como réplica a Badajoz numa área de ocupação ou não existia capacidade de reter qualquer assédio de qualquer ofensiva inimiga. Nos núcleos urbanos mais importantes, distinguiam-se uma elite de proprietários e magistrados que controlavam o espaço e toda a vida económica, social e cultural, das cidades e da população nas alcarias. Mas a florescente província do Garb Andaluz seria fortemente abalada pela ofensiva dos cristãos que a partir de meados do séc. XII estavam em movimento para o sul do território, num vasto movimento que iria abalar o sul da Península ibérica nos séculos seguintes. A Reconquista cristã no Alentejo, inicia-se com a fixação da Linha do Tejo em 1147 pelo Senhor de Coimbra ( D. Afonso Henriques, primeiro Rei de Portugal) , como lhe chamam as fontes narrativas árabes. Na vizinha, Extremadura espanhola, tal processo decorre com a mesma  “chama” de ocupação e organização do espaço, após a conquista da Coria em 1142, um processo paralelo com o avanço das hostes nacionais e terminado em 1230 com a conquista de Badajoz. Em solo português o domínio cristã foi  marcado por avanços e recuos no território da actual província do Alentejo, uma vez que por estratégia militar, conquistar e ocupar era um problema que só o povoamento e a colonização do território iria facilitar e permitir.  De facto, o cronista da Coroa, António Brandão, refere apenas Palmela e Sesimbra, na zona costeira, e os castelos de Évora e Elvas, na vizinhança na Extremadura espanhola, continuavam em poder dos Serracenos. Aliás no início da década de 1160 já as hostes nacionais dominavam o principal centro urbano no Alentejo, com a conquista de Évora e o domínio da margem esquerda entre Moura e Alconchel estava assegurado desde 1165 . Mas as definição das linhas de fronteira no Alentejo, marcaram uma preocupação pendente dos reis nacionais, como veremos, antes da conquista do Algarve iniciada a partir de meados do séc. XIII. (continua).                                  

sábado, maio 05, 2012

A Grande Guerra ...imagens perdidas no tempo ...


A artilharia portuguesa em movimento ...


O Roma da esquadra italiana na guerra marítima em 1914-1918



Hidroplano austríaco ... o início da superioridade da guerra Aérea... 

A guerra das Trincheiras ...ou o inferno do sector português na Flandres.


Pela primeira vez o teatro de guerra ... deixava os campos  de batalha e rompia as cidades ...